À Andrei Tarkovsky
«Esta,
que é a Profecia verdadeira,
Tão
grave, tão discreta, tão elegante,
Disse
Tarkovsky, tão alto e tão sincero,
Sempre
com vestimenta arrogante,
Se
mostra em qualquer ato que se fala,
Quando
à sua conversão é importante.
Nunca
declina ou serve a gentalha
trovadora,
maligna e triunfalmente,
Quem
não quer mais ignora menos fala.
Haja
outra vera, ansiosa, torpe e velha,
Amiga
da sonolenta e mortuária,
Que
nem cigarro nem botequim deixa;
Não
se alça dos mil há um conto do chão,
À
grande amiga de alianças batismos,
E
largando de mãos, corta deste cérebro.
ERIC
PONTY
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