À
SANTO ANTÔNIO DE PÀDUA
Às vezes, por lazer, santos homens da igreja,
Pegam dum peixe, imensas covas nos mares,
Que acompanha, insensível parceiro que reza,
Pavio ao singrar glaucos degraus dos patamares.
Pegam dum peixe, imensas covas nos mares,
Que acompanha, insensível parceiro que reza,
Pavio ao singrar glaucos degraus dos patamares.
Tão logo o estendem sobre os degraus das marés,
O monarca pardo, canhestro e acabrunhado,
Deixa pender, qual par de flamas junto aos pés,
As asas em que rezam um alvo imaculado.
O monarca pardo, canhestro e acabrunhado,
Deixa pender, qual par de flamas junto aos pés,
As asas em que rezam um alvo imaculado.
Antes tão graça, como é credo na desgraça,
Esse penitente agora flácido e acanhado!
Um, com a nuvem limbo, enche a boca de incenso,
Outro, a rezar, imita o inferno outrora alado!
O Padre comparar ao príncipe da alvura
Que enfrenta os vendavais sorri da seta da cruz;
Exilado terra, em meio ao monte obscuro,
As pregações do gritante impedem-no de falar.
ERIC
PONTY
Nenhum comentário:
Postar um comentário