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quarta-feira, maio 30, 2018

Dionysios Solomos - TRAD. ERIC PONTY

(8 de abril de 1798 - 9 de fevereiro de 1857) era de Zakynthos. É o mais conhecido para escrever o hino à liberdade Grega de que as primeiras duas estrofes, ajustadas à música por Nikolaos Mantzaros, transformaram-se o hino nacional grego em 1865. Era a figura central da escola Heptanese da poesia, e é considerado o poeta nacional Da Grécia - não só porque escreveu o hino nacional, mas também porque contribuiu para a preservação da tradição poética anterior e destacou sua utilidade à Literatura Moderna.


Nascido em Zakynthos em 1798, Dionysios Solomos era o filho ilegítimo de um conde rico, Nikolaos Solomos, e sua governanta, Angeliki Nikli. Nikolaos Solomos era de origem cretense; sua família eram refugiados cretenses que se situaram em Zakynthos em 1670 depois da conquista de Creta pelo Império Otomano em 1669.

 Solomos foi para a Itália e foi inicialmente matriculado no Liceu de Santa Catarina em Veneza, mas ele teve dificuldades de adaptação devido à disciplina rigorosa da escola. Por esse motivo, Rossi, seu tutor, levou Solomos com ele para Cremona, onde terminou seus estudos de liceu em 1815. Em novembro de 1815, Solomos foi matriculado na Faculdade de Direito da Universidade de Pavia, da qual se formou em 1817. Dado ao Interesse de que o jovem poeta mostrou na literatura italiana florescente e sendo um orador perfeito de italiano, ele começou a escrever poemas em italiano.

 Depois de 10 anos de estudos Solomos retornou a Zakynthos em 1818 com um profundo conhecimento de literatura. Em Zakynthos, que na época era bem conhecido por sua florescente cultura literária, o poeta se familiarizou com pessoas interessadas na literatura. Antonios Matesis (o autor de Vasilikos), Georgios Tertsetis, Dionysios Tagiapieras (um médico e defensor do dimotiki, e também um amigo de Ioannis Vilaras) e Nikolaos Lountzis foram alguns dos amigos mais conhecidos de Solomos. Costumavam reunir-se nas casas uns dos outros e diverte-se inventando poemas. Eles frequentemente satirizavam um médico de Zakynthian, Roidis (poemas satíricos de Solomos que consultam ao doutor são o conselho dos doutores, o dia de ano novo). Eles também gostavam de inventar poemas sobre uma assentada rima e tópico. Seus poemas italianos arranjados durante esse período de tempo foram publicados em 1822, sob o título Rime Improvvisate.

O importante ponto de virada nas obras gregas de Solomos foi o Hino à Liberdade, sendo concluído em maio de 1823 - um poema inspirado pela revolução grega de 1821. O poema foi publicado pela primeira vez em 1824 no Mesolongi ocupado e depois em Paris em 1825 traduzido em Francês e mais tarde em outras línguas também. Isso resultou na proliferação da fama do poeta fora das fronteiras gregas. Graças a este poema, Solomos foi reverenciado até a sua morte, já que o resto do seu trabalho só era conhecido por seu pequeno círculo de admiradores e seus "alunos". O Hino à Liberdade inaugurou uma nova fase na obra literária do poeta: é o momento em que o poeta finalmente conseguiu dominar a linguagem e está experimentando formas mais complexas, abrindo novos tipos de inspiração e deixando facilmente de lado a improvisação.

Depois de 1847, Solomos começou a escrever em italiano mais uma vez. A maioria das obras deste período são poemas semi-acabados e rascunhos de prosa que talvez o poeta ficava planejando traduzir para o grego. Problemas de saúde sérios surgiram em 1851 e o caráter de Solomos tornou-se ainda mais emotivo. Ele se alienou do amigo e depois de seu terceiro golpe o poeta não saiu de sua casa. Solomos morreu em fevereiro de 1857 de apoplexia. Sua fama tinha atingido tais alturas assim quando a notícia sobre sua morte se tornou conhecida, todos lamentaram. O teatro de Corfu fechou-se, as sessões do Parlamento Ioniano foram suspensas e o luto foi declarado. Seus restos foram transferidos para Zakynthos em 1865.

A UMA MENINA QUE VIVE EM UM MONASTÉRIO

Linda moça do mosteiro aqui estou e te observar
Cheguei no portão para vê-la que eu canto
Do meu cerne o verso sai do mais doce
Que à parede consinta que ela achegue, não sinta zelos
E se tu fores sair, aborde perto que eu te beijarei,
O beijo irá diminuir o meu ardor
Ó Linda garota do mosteiro, chegue aqui e pensei,

Que não vou deixar sua castidade, ó garota inocente, ir lixeira. 

MARGARIDA 


Se cativar por mim, ô, Margarida, minha doce, minha esperança dourada
Como eu me cativei por ti no momento em que te vi
Seus olhares caíram sobre a grama verde
E à tristeza adornou-os com duas pérolas
Sua mãe como ti notaste, ó, Margarida,
Que deixaste neste mundo com um pequeno órfão! 
Ah, sim, meu amor, tenha cuidado com a insanidade do mundo
Com esperteza das palavras com meninas doces por sequestrar.
Ó, onde só vais minha pomba casta,
Mui ardis esperam por ti, Margarida, ô, emane comigo. 

A MENINA LOURA JOVEM 


Eu vi a jovem loira
Vi ontem à noite
Quando ela deixar-se levar em um navio
Saindo para uma terra forasteira.
Vento ateava
Às velas alvas
Como uma pomba
Que lavram suas asas 

Amigos estavam de pé
Alguns na alegria alguns estavam tristes
Enquanto ela disse adeus
Acenando seu lenço 
E eu também
À assistir seu adeus
Até a distância
Tornou tão estranho
De vez em quando eu não poderia dizer
Se eu vi
Á vela alva
Ou a espuma da onda 
E desde que a vela e o lenço
Desapareceram na água,
Todos os meus amigos ficaram com lágrimas
E eu também fiquei!

A UM AMIGO EM SUA CAMA DE MORTE

Chegou o tempo de te deixar
Daqui, o Hades que eu vejo
Eu queria te beijar
Eu desejo, mas não posso 
Só eu digo tchau
Desde que eu não vou te ver de novo
Eu quero abraçá-lo
Mas o meu braço está morto 
Pegue, sinta-me sendo frio,
Pegue, sinta-me sendo está fraco,
Eu a deixo ir toda à minha perspectiva
O Hades eu almejo por
Chegaste a hora de te deixar
Aqui está a face de Hades
Para te beijar, eu não posso
Este meu derradeiro suspiro é 

O CEMITÉRIO 

Ô Mãe, eu tenho medo
Dos Mortos possam desperta-lo
Silêncio, meu filho, os mortos
Seguram firmes em suas lápides!
Dionysios Solomos
TRAD. ERIC PONTY

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