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sexta-feira, janeiro 19, 2018

Ode a uma Urna Grega - john keats - Trad. Eric Ponty

I
Tu ainda não violaste a calma da noiva,
Tu és adotada do silente e que aquieta tempo,
Cronista rústica, pode assim apregoar,
Um conto muito mais florido doce essa rima.
Página adorna a lenda assombra sobre tua forma
De divindades ou mortais, ou de ambas.
Em Tempe ou vales de Arcádia?
Aquilo homens ou deuses são estes? O que moças recusas
O que colérica busca? O que luta a evadir-se?
O Que flautas e adufes? Que brutal êxtase?
II
Ouvir melodias doces, mas daquelas incomuns
Tão doces; assim, vós flautas macias, raiar
Não a orelha sensual, mas ainda mais exaltar
flautas ao espírito nenhuma tonalidade
Irmã do frescor, sob sombra cedros, não podes aceitar
Tua música, nem sempre podem ser as árvores nuas.
ousado amante, nunca, nunca poderás teu beijo,
ganhar perto do fim ainda, não te consternar.
Não possa ofuscar, ainda tu não tenhas, pois, tua graça,
Para sempre irás teu amor, e ela será justa!
III
Ah, feliz, feliz ramagem! Não é possível lançar
As suas folhas, nem sempre doam Primavera adieu.
E, feliz melodista, incansável,
sopra sempre músicas para todo o sempre jovem.
Mais feliz amor! Mais feliz, feliz amor!
Para todo o sempre quente e ainda para ser fruído
Para sempre ofegoso, e sempre jovem.
Todos respiram paixão humana muito superior,
Que sai de um cerne triste e alto mitigado
conflagrar-se na fronte abaladora da língua materna.
IV
Quem são estes que vêm para o sacrifício?
O livro verde altar, Ó misterioso sacerdote,
Levares tu, a bezerra vazante no céu,
E todos os seus sedosos flancos com grinaldas festivas
A pequena cidade de rio ou mar,
ou para a montanha - erguida com sereno forte
É evacuado povo, este piedoso ao irromper?
E, pequena cidade, tuas ruas para sempre
Vai emudecer é; e não uma alma para dizer
Por que tu és assolada, podes sobre teu retorno.
V
O Sótão da forma! Justa atitude! Com vasto
De homens de mármore e moças alvoraçadas
Com brenha ramos e a pisada plantas daninhas;
Tu, forma silente, nos intriga distante da mente
Como acaso a ultravida: Pastoral frio!
Em idade exótica, esta geração dos cinzas,
Farás também jazerem, no meio de outras dores
Que a nossa, amiga do homem, a quem tu dizer-te
"A bondade é a verdade, a verdade bondade, -que é tudo
Vós aceitais na terra, e vós todos careceis de saber."


TRAD. ERIC PONTY

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