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quarta-feira, setembro 13, 2017

Garça da quimera - Eric Ponty



À Carine
Quando a onda bel-prazer fez inquietante,
À margem do corpo que veio do peito transborda,
Morrer, enfim, sombras amplitudes distantes,
Tua face mulher rememorar te acorda...

Renascer dessa música que jaz já infinda
Sussurro teu gemido nas estrelas dorme.
Retorna-te ao mundo atraente de graça ainda
Saltita garça da quimera multiforme!

Retorna, relembrar maternal zelos, torna
Murmuro dos faróis vorazes perspectiva,
Do devaneio curioso as grandes asas revoltas.

Repassar mágoas, lamúrias e sorrisos prantos
E soluços e anseios jazem sombra tua volta...
Reviver das brumas indecisas dos vãos mantos.
Eric Ponty

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