À Carine
Reviver o
teu gozo desolado, embora,
Sorrindo e
gemendo a tez foi se passando
Erguendo-te
os véus sombrios já advindo aurora;
Recordando
amargor da noite e sonhando...
Cada alma
tem teu aprazo mudez recato
De despida
miúde numa estrela ferida
No breu da
nuvem cada coração internato.
Põe nudez
tem na estrela vela duma vida.
Aplicando o
escutado a correnteza fria
Solidão dos
galpões à margem da matéria
Recordar
decomposta lama jaz sombria.
Recordar te
pensando nas estrelas erra,
Dá,
sorrindo, teu braço conduzir nos erros...
Aos sonhos
alvos, luzir que não passam terra.
Eric Ponty
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