I
Tu
que me ouves o som, em rimas dispersas,
Dos
suspiros que eu nutria meu coração,
Que
foi no meu primeiro viço errante,
Quando
era diferente do que eu sou.
Espero
encontrar piedade e perdão,
A
todos os modos que falo e choro,
Entre
vã esperança e briosa tristeza,
Naqueles
entendem do amor provações.
Contudo,
ver claro cá me tornei
Velho
conto entre todas pessoas sérias
Mui
vezes me deixa vexado de mim;
Vergonha
é o fruto das minhas vaidades,
Remorso,
e o conhecimento mais claro
Do
prazer do mundo é um sonho breve.
II
A
fazer um ato galante de vingança,
Punir
milhares de erros num só dia,
O
amor secreto pegou seu arco outra vez,
Como
homem que aguardou o tempo e o lugar.
Meu
poder estava correto em meu cerne,
Fazendo
defesa lá, em meus olhos,
Quando
o golpe mortal desceu dali,
Onde
todas outras flechas já guardadas.
Então,
misturado primeiro assalto,
Não
teve oportunidade ou força
A
tomar as armas quando eram forçosos.
Ou
retire-me perspicaz até o alto,
Colina
íngreme, fora deste tormento,
Qual
deseja me salvar, mas não pode.
ERIC
PONTY
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