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quarta-feira, setembro 27, 2017

FRANCECO PETRARCA - DEZ SONETOS - TRAD. ERIC PONTY



V
Quando eu suspirar, chamando ti,
Nome Amor escreveu no meu cerne,
Som seus primeiros doces começam
Ser ouvido dentro verbo laudável.

Seu estado que eu encontro então,
Duplica meu poder a alta tentativa;
Mas: o fim chama, 'fazendo sua honra
Ombros de outros homens, não para os seus ".

Então, sempre que alguém chamar a ti,
A própria voz ensina-nos saldá-la
Dona, digna de todo respeito e honra:

Exceto talvez Apollo ser desdenho
Língua morta pode ser tão briosa
Sobre falar de ramos eternos verdes.

VI

Loucura da minha paixão é tão perplexa
Seguindo o que dá volta e fugir,
E voa da corda flexível da luz do amor
Na frente do meu ritmo lento, vai passando.

Quanto mais eu lembro destes seus passos
A estrada segura, menos me ouve:
Nem se esforça a me ajudar, ou virando-se,
Resistir o que o amor faz por natureza.

E então, se o pouco me aproximar da força,
Permaneço no seu poder soberano,
A meu estado me leve triste à morte:

Só a chegar ao louro de onde é abatido
Fruto amargo, cujo sabor é ferido pior
Aos outros, a quem não se consolar.

ERIC PONTY




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