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sábado, setembro 09, 2017

Dar designações de gatos- T.S. Eliot - tradução Eric Ponty




Dar designações de felinos é uma matéria morteiro,
   Não é apenas um dos seus vaivéns de férias;
Pode pensar no inicial instante estou louco quão um chapeleiro
Quando lhes digo que um gato deve ter três nomes distantes sérios. 
Primeiro de tudo é o nome que a raiz use todo dia,
   Quão Pedro, GASTÂO, Alonzo ou João,
Quão Victor ou Jonathan, George ou Bill Bailey confia -
   Todos os nomes do dia-a-dia. Sensatos são
Existem nomes mais chiques se achassem
Que eles tivessem o som mais doce Rey fia,
   Alguns aos confrades, algumas damas achem:
Quão Platão, Admetus, Electra, Demeter -
   Mas todos esses nomes quotidianos são judiciosos.
Mas digo-vos, um gato carece de uns nomes típicos,
Um nome que é estranho e mais dignos arrulhos,
Os outros quão pode em sua cauda direita manter,
   Ou espalhar seus bigodes ou se prezam seus orgulhos?
De nomes deste tipo, posso dar-lhe um quórum,
   Quão Munkustrap, Quaxo ou Coricopato,
Quão Bombalurina, ou então Jellylorum -
   Nomes que nunca podem incumbir há mais dum gato.
Mas acima e além de que ainda há um nome ausente,
   E que é o nome que nunca irá adivinhar;
O nome que nenhuma inquirição humana pode achar gente -
   Mas o gato próprio sabe, e nunca confessaria alinhar. 
Quando notará que um gato em funda fantasia,
   A razão, digo-vos, é sempre o mesmo são:
A sua fantasia é unida em uma vista embevecida afasia
   Do pensamento, do pensamento, do pensamento de seu nome:
Seu inefável Côrtes
      Que pode ser extinta corte
Fundura e do imperscrutável singular Nome.
Tradução Eric Ponty





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