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sábado, junho 10, 2017

As Tristezas da lua - Charles Baudelaire – Tradução Eric Ponty



A lua mais indolentemente sonha até a noite
Que uma mulher justa no sofá em um repouso.
Acariciando, com uma mão distraída e leve,
Antes de dormir, havendo contorno do peito.

Sobre sua avalanche feita de seda debaixo,
Morrendo, ela respira dum longo suspiro;
E observa as visões alvas passadas por ela,
Que se elevam quão flores para o céu azul.

Quando, às vezes, envolveu languidez profunda,
Terra, ela deixa cair fluxo furtivo de lágrimas,
Algum poeta piedoso, inimigo do sono,

Tomando em sua mão oca de lágrima da neve
De onde lâmpadas de íris e de opala começam,
E abrigar do Sol, no fundo do coração.
Charles Baudelaire – Tradução Eric Ponty

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