Só
manhã adere à preleção duma ave terrestre, despindo aragens das fuligens
perpassam a serra lenheira. Quiçá pássaro sonhe tempestades, leia bibliotecas
nunca adentrou na vigília. Que sabemo-lo ao certo? As aves despidas esvaem em tempestades turgidas de manhãs. Silente consciência ser pássaro meditam outros
amanheceres, não, sabemos, se esta manhã ou destas noites. Pássaros migram por
caminhos, mas, nunca invadem o rumo do ninho. Não estão presos ás árvores,
são raízes primevas desfazem-se desenhos alhures das cavernas. Por não saber
donde ficar, procuram árvores ou estátuas. Ficam dormentes quando apercebem-lhe o
crepúsculo do dilúculo.
Eric Ponty
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