Por sobre os fantasmas, os rios orvalhados,
As montanhas, as brenhas, as nuvens, os mares, Para além do ígneo caos e do éter que há nos ares,
Para além dos por fins dos tetos fantasmais,
Nadas, meu coração, fibrar peregrino,
E, como um voador que nas águas engula, Alegras festivamente a vastidão profunda
Com um lascivo e austero gozo masculino.
Vai mais, vai mais além do lodo repelente,
Vai te purificação onde o ar se faz mais afável,
E solve, qual vigor transparente e divino,
Puro fogo que enche o sítio transparente.
Depois do tédio e das aflições das penas
Que registram com sua atração vida dorida, Ditosa daquele a quem uma asa possante
Pode difundir várzeas claras e atenuas;
Eric Ponty
Nenhum comentário:
Postar um comentário