Prendem do albatroz vastos pássaros mares,
Que segue indolente companheiro de viagem
Um navio escorregadio sobre abismos amargos
A pena ele tem depositado sobre as tábuas,
Que estes reis do azul sem jeito vergonhoso
Deixando lamentável suas grandes asas brancas
Como remo puxado nas suas costelas.
Passageiro alado como ele está sem jeito débil
Ele há pouco era belo está cômico e feio
E um irritado bico com uma torrada goela
Outro mimo coxear revogar seu voo.
O Poeta é semelhante príncipe das nuvens,
Que se assombra tempestade e se ri arqueiro,
Acha-se exilado sobre chão meio toque
Suas asas gigantes impedem de andar.
Trad. Eric Ponty
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