IX
Quando
corpo celestial contar as horas
Retornou
para constelação de Taurus,
O
poder dos chifres queimados desce
Que
vestiu o mundo com suas novas cores:
Não
apenas naquilo que está diante de nós,
Bancos
e colinas, adornam flores,
Mas
dentro donde já orvalho terrestre
Grávida
si mesma, não junta nada mais,
Modo
que frutas e as coisas estão reunidas:
Como
ela, quem é o sol dentre essas donas,
Brilhar
raios seus belos olhos em mim.
Cria
pensamentos de amor, ações e palavras;
Mas
se ela nos governa ou se nos afasta,
Já
não há Primavera para mim.
X
Pilar
glorioso em quem nós descansa
Nossa
esperança e o grão nome latino,
Raiva
de Júpiter pelo vento e a chuva
Ainda
não se torcia de jeito vero.
Elevam
nosso intelecto da terra ao céu,
Não
em um palácio, teatro ou arcade,
Mas
em vez de abeto, faia ou pinheiro,
Na
grama verde atraente montanha adjunta,
Da
qual a poesia desce e repousa;
E
o rouxinol que lamenta fica chora
Durante
toda noite, doce, nas sombras,
Preenche
o cerne com axiomas de amor:
Mas
tu, partindo de nós, meu senhor,
Só
cortar beleza e torná-la viciosa.
ERIC
PONTY
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