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domingo, março 19, 2017

Ao Leitor - Charles Baudelaire – Tradução Eric Ponty


 Tolice, do erro, sovinice, do logro,
Usam almas dissipar força dos nossos corpos.
Quão mendigos expor incubadora defesa,
Nós alimentar a nosso remorso inócuo.

Culpas são teimosas, poltrão nosso pesar.
Nossos votos fracos pedir preços ardentes.
Confiando nossos prantos vão lavar prêmio,
Nós passar onde estrada enlodada seduz.

Embalados mal, três vezes Trimegisto,
Diabo, rocha almas, não podem resistir;
Ricos de metais em nossa própria vontade
Isso são vaporados alquimista sábio.

Diabo puxa as cordas estamos afligidos:
Por todos objetos abjeto atraídos, fugir
Inferno cada dia um passo está a bater
Sente-se sem horror, por meio tons fedor.

Assim quão pico carente carnais beijos
Peito distinto enrugado da puta velha,
Nós furtamos, longo via, alegria furtivas,
Espremer, quão laranjas arcaicas, mais.

Embala apertado, quão colmeias larvas,
Dentro nosso miolo uma série demônios.
Fundo em nossos pulmões e para cada hálito,
Morte flui, um rio invisível, gemendo.

Se estupro ou incêndio, veneno, ou a faca
Tem teceu há padrões amenos materiais
Dessa tela igual aceitamos quão a vida -
É porque não somos assaz mais ousados!

Entre chacais, leopardos, híbridos, macacos,
Cobras, escorpiões, abutres, infernais,
Grito, berro, torcer, com formas monstruosas,
Zoológico falta cada homem da culpa

Há mais uma maldita todas. Nunca saltos,
Nem se arrasta, nem ruge, do resto privado,
Alegre toda esta terra faria tumulto
E engolir existência com de um bocejo ...

Tédio! Fuma cachimbo d´água, enquanto sonha
Forças, chora choros não pode sufocar.
Tu sabes que este monstro também, que parece -
Leitor hipócrita! - Tu! - Meu igual! - Meu irmão!

Charles Baudelaire – Tradução Eric Ponty

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