Eusebius Sophronius antes de consagrar à
tradução da Vulgata Latina dedicava-se a ler textos latinos de Poetas,
escritores, governadores, militares constituindo-se leitor ilustrado antes de
dedicar-se inteiramente com zelo às palavras prenunciadas por testamentos ou
velhos testamentos, pois este foi arremetido por um pesadelo ao trono de Deus.
Em sua alma abundavam erudição e conhecimento mesmo recluso como coube a um
dedicado cultor das letras.
Éon
cavaleia longamente por terras selvagens assento desejo duma urbe. Enfim, abeirar-se
à urbe donde os burgos têm escadas brilhosas incrustadas de espelhos marinhos,
onde se refletem o requinte do Éden. É quando cavaleiro este precário entre
duas vertentes sempre se acha na terceira vertente, donde às justas de abelhas
se miscigenam em arcas sinfônicas entre os ouvidos incrédulos dos pastores, que
entregues à lassidão recitam Ode de Poetas latinos.
Éon ajuizava em todas
as coisas quando entrava à urbe, pois conservar-se à caça de Eusebius
Sophronius. No imo sabia haver nascido homem, mas, sendo criado como mulher,
portanto, à urbe fez-lhe essa querela. A urbe antevista o tinha jovem;
acostar-se em idade investida olvidasse os velhos textos latinos, por exemplo,
duma Ode de Horácio do qual se remete à Deusa Vênus, e às suas musas pagãs:
Libera per
uacuum posui uestigia princeps,
non aliena
meo pressi pede. Qui sibi fi det,
dux reget
examen. Parios ego primus iambos
ostendi
Latio, numeros animosque secutus
Archilochi, non res et agentia uerba
Lycamben;
ac ne me
foliis ideo breuioribus ornes
quod timui
mutare modos et carminis artem,
temperat
Archilochi Musam pede mascula Sappho,
temperat
Alcaeus, sed rebus et ordine dispar,
nec socerum
quaerit, quem uersibus oblinat atris,
nec sponsae
laqueum famoso carmine nectit.
Hunc ego,
non alio dictum prius ore, Latinus
uolgaui fi
dicen …(*)
Éon
ficou a sopesar Ode de Horácio da casta virtude, enquanto pascia pelas sebes.
Por que Alceus fez-se supino ao renegar o estilo do Archilolocus? Por que não se
cultivou ao tema espiritual, ao mesmo instante, que ele Horácio ateve á técnica
poética viril de Safo por zelo surgindo á todos os preparativos iâmbicos à Lázio sendo lírico latinista ao sagrar à
Archilolocus fazendo único sem pares? Eram teses presas há outra época, mas, apesar
disso permitia à lealdade dessa escolha duma escola literária. Ao Alceus fazer-se supino renunciou à divindade,
e, o preceito viril de safo com aprestos iâmbicos eivando quiçá ao olvidamento;
só por não aplicar-se aos temas espirituais abjurando das regras.
Na sebe, por onde incide há os anciãos, que, observam-lhe
o viço passar; ele está assentado ao lado destes. Seus bel-prazeres agora são reminiscências
dum tempo ido, olvidado por novas luzes. Silente Zeus após apartar os seres
andróginos dum raio hora serenos em sua lassidão de deus desposado de crenças,
uma, vez que era vítima dum desastre. Outra cultura nascera.
Éon reflete o encanto da dubiedade do Éden Grego
com Éden hebraico. Do encontro de Éon e Eusebius Sophronius pouco se cogitou.
Há distintas variantes apócrifas, vertentes que divergem e interligam, mas, há
lapsos do tempo, os dentes do tempo roeram o encontro.
(*)Sou guia definir meus indícios velados, sem
ofício terra e não se prima por juntar aos limites das outras. O ser que tem -
a autoestima regra à colméia. Fui o cardinal a raiar á todos os aprestos iâmbicos à Lázio, cuja teia me fez cantador da facécia
de Archilocus, mas, não a insídia - o tema das palavras presas à Licambios. Na via
adornar-me com á mínima coroa era por receio em alterar-se a técnica poética
viril de Safo, temperada por Archilocus Musa dos metros; Alceus
fez-se supino, mas, adiar do tema com artifício não espiritual, não se alçou há
um pai da lei do óleo renegado por tetros versos nem com
notório poema uniu-se ao pacto. Não se proclamar diante duma outra língua, Eu
fui latinista lírico ao consagrar-me.
Éric Ponty
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