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quarta-feira, setembro 12, 2012

Improviso em azul - Eric Ponty

À memória de Oranice Franco
Orama certa vez disse dum jeito franco:
Você e o Romêrio Romulo são dois chatos,
mas, dois persistentes, dos quais eu aturo.

Está bom Oranice; Não está há muito entre nós,
mas, tinha lá grau narciso e chatice,
registrou memórias da Rádio Nacional,
alguns muito chegados leram, deleitaram a leitura,
menos eu testamenteiro e herdeiro,
o pirotécnico o incendiou qual Nero à Roma,
nem Romêrio teve ter tido prazer da feitura.

Por que parvo gesto? Desprovendo outros leitores,
abdicar história à visão prima de Tio Jansão,
fazer desse se esvai nas chamas que clamas?
Por que Oranice? Fazer da barbárie à leitora?
Eric Ponty

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