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domingo, março 19, 2017

Romances sem Palavras - 5 - Paul Verlaine - Tradução Eric Ponty




Sua alegre som, indesejável de um cravo.
Petrus Borel.

O piano tocado com uma mão tão frágil
Brilha rosa e cinza da noite vagamente,
Embora com um ruído da asa muito leve
Um bom e velho, muito fraco e charmoso,
Ronda discreta, já quase que depurada,
Para o boudoir longo perfumado dela.

O que é, que de repente, tornar-se berço
Lento acarinha (afaga) meu pobre ser?
O que gosta de mim, música chata doce?

Que tu querias, afinal incerto coro
Que às vezes vão morrer até pela janela
Abra um pouco sobre do pequeno jardim?
Paul Verlaine - Tradução Eric Ponty

2 - Luz da noite - Rainer Maria Rilke – Verges – Trad. Eric Ponty



Luz da noite, minha confidente calma,
O meu cerne não é exposto por ti;
(Talvez a gente iria perdê-la;), mas a seu amor
Do lado sul é suavemente cintilado.
Ainda é você, lâmpada estudante,
Que querem o tempo seja leitor do tempo
pára, surpresa, e d'gama
Em seu livro, olhando para ti.
(E sua brandura remove um anjo.)
Rainer Maria Rilke – Verges – Trad. Eric Ponty

Ao Leitor - Charles Baudelaire – Tradução Eric Ponty


 Tolice, do erro, sovinice, do logro,
Usam almas dissipar força dos nossos corpos.
Quão mendigos expor incubadora defesa,
Nós alimentar a nosso remorso inócuo.

Culpas são teimosas, poltrão nosso pesar.
Nossos votos fracos pedir preços ardentes.
Confiando nossos prantos vão lavar prêmio,
Nós passar onde estrada enlodada seduz.

Embalados mal, três vezes Trimegisto,
Diabo, rocha almas, não podem resistir;
Ricos de metais em nossa própria vontade
Isso são vaporados alquimista sábio.

Diabo puxa as cordas estamos afligidos:
Por todos objetos abjeto atraídos, fugir
Inferno cada dia um passo está a bater
Sente-se sem horror, por meio tons fedor.

Assim quão pico carente carnais beijos
Peito distinto enrugado da puta velha,
Nós furtamos, longo via, alegria furtivas,
Espremer, quão laranjas arcaicas, mais.

Embala apertado, quão colmeias larvas,
Dentro nosso miolo uma série demônios.
Fundo em nossos pulmões e para cada hálito,
Morte flui, um rio invisível, gemendo.

Se estupro ou incêndio, veneno, ou a faca
Tem teceu há padrões amenos materiais
Dessa tela igual aceitamos quão a vida -
É porque não somos assaz mais ousados!

Entre chacais, leopardos, híbridos, macacos,
Cobras, escorpiões, abutres, infernais,
Grito, berro, torcer, com formas monstruosas,
Zoológico falta cada homem da culpa

Há mais uma maldita todas. Nunca saltos,
Nem se arrasta, nem ruge, do resto privado,
Alegre toda esta terra faria tumulto
E engolir existência com de um bocejo ...

Tédio! Fuma cachimbo d´água, enquanto sonha
Forças, chora choros não pode sufocar.
Tu sabes que este monstro também, que parece -
Leitor hipócrita! - Tu! - Meu igual! - Meu irmão!

Charles Baudelaire – Tradução Eric Ponty