As rosas de Ispahan em teu cinturão de musgo,
dos jasmins de Mosul, as flores da laranjeira
têm perfume menos fresco, cheiro menos doce,
Ó cândida Leila! Como é leve teu hálito!
Teu lábio é de coral, e do Teu riso leve
soa melhor d´água viva e com voz mais doce,
melhor do vento alegre que vibra a laranjeira,
melhor da ave cantar na beira do ninho de musgo.
Mas o aroma sutil das rosas em teu musgo,
a brisa quer brincar ao redor da laranjeira
e a água viva fluir com teu suave lamento
têm encantos mais seguro do leve amor!
Ó Leila! Desde teu leve voo todos os beijos
fugiram de teu doce lábio, não há perfume
na pálida laranjeira, nem aroma celestial
nas rosas em teu musgo desse ar abissal.
O pássaro, no chão úmido e no musgo,
não cantar mais entre a rosa e a laranja;
A água viva jardins não tem mais doce canção,
alva não mais fulgura o céu puro e claro.
Oh, que teu jovem amor, dessa borboleta leve,
retornar ao meu peito com asa veloz e suave,
e ainda do perfume as flores de laranjeira,
as rosas de Ispahan em tua manopla de musgo!
Leconte de Lisle - - Trad. Eric Ponty
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