Arranhando à minha pluma: Ao demónio!
Estarei eterno condenado a raspagem?
Acontece me que ao lançar num tinteiro
E escrever com os maciços rios de tinta.
Estarei eterno condenado a raspagem?
Acontece me que ao lançar num tinteiro
E escrever com os maciços rios de tinta.
Daquilo que bem me escrevo, que bem lhe banco!
Talvez sendo à minha escritura lhe falte um fulgor —
E do que? Quem lê o que eu registro?
Friedrich Nietzsche
TRAD. ERIC PONTY
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