À Jeannue.
De Tua graça tão temível
Vela à pena resplendor,
Um anjo sobre uma mesa
O pão suave, o leite plano;
Ele me faz da sobrancelha
Este signo feito d’uma prece
Que dizer lhe à minha visão:
-Calma, calma, resta-nos calma!
Conheces peso d’uma palma
Portanto tua profusão!
Vela à pena resplendor,
Um anjo sobre uma mesa
O pão suave, o leite plano;
Ele me faz da sobrancelha
Este signo feito d’uma prece
Que dizer lhe à minha visão:
-Calma, calma, resta-nos calma!
Conheces peso d’uma palma
Portanto tua profusão!
Tanto ela se dobrar em preces
À abundância desses bens,
Tua figura está se cumprir,
Teus frutos graves dos laços.
Admiro como ela vibra,
Qual lenta fibra confeita
Que se divide o momento,
Desaparta sem arcano
Atirasse da terra
E os pesos desse firmamento!
À abundância desses bens,
Tua figura está se cumprir,
Teus frutos graves dos laços.
Admiro como ela vibra,
Qual lenta fibra confeita
Que se divide o momento,
Desaparta sem arcano
Atirasse da terra
E os pesos desse firmamento!
A bela arbitra móvel
Entre sombra e entre sol,
Simulando d’uma sibila
A sensatez desse o sonho.
Redor d’um mesmo sítio
Ampla palma que nem se fustiga
Convocados nem adeus…
Que ela está nobre, em brancura
que ela está terna! Pacifica
Que está digna de esperar
À solitária mão de deus!
Entre sombra e entre sol,
Simulando d’uma sibila
A sensatez desse o sonho.
Redor d’um mesmo sítio
Ampla palma que nem se fustiga
Convocados nem adeus…
Que ela está nobre, em brancura
que ela está terna! Pacifica
Que está digna de esperar
À solitária mão de deus!
Ouro suave ela murmura
toca ao simples dedo de ar,
E d’uma sedosa armadura
altera alma do deserto.
Uma voz imperecível
Que ela faz vento de areia
Que rega de seus grãos,
À si-mesma engajar d’oráculo,
E se acariciar do milagre
Que se canta as tristezas.
toca ao simples dedo de ar,
E d’uma sedosa armadura
altera alma do deserto.
Uma voz imperecível
Que ela faz vento de areia
Que rega de seus grãos,
À si-mesma engajar d’oráculo,
E se acariciar do milagre
Que se canta as tristezas.
No entanto que ela se ignora
Entre a areia e o céu,
Cada dia até é luminosa
ainda composta pouco de mel.
Doçura está dividida
Para a divina da dureza
Nem conta passar os dias,
Mas bem que lhe dissimula
em um néctar onde se acumula
Todo aroma desses amores.
Entre a areia e o céu,
Cada dia até é luminosa
ainda composta pouco de mel.
Doçura está dividida
Para a divina da dureza
Nem conta passar os dias,
Mas bem que lhe dissimula
em um néctar onde se acumula
Todo aroma desses amores.
Ás vezes se desespera,
Se de adorável rigor
apesar choros não opera
Tuas sombras de languidez,
N’acusa advir ser avara
Um Sangue que se prepara
Tanto doiro d’autoridade:
Pela energia solene
Uma esperança eternal
Monta à tua maturidade!
Se de adorável rigor
apesar choros não opera
Tuas sombras de languidez,
N’acusa advir ser avara
Um Sangue que se prepara
Tanto doiro d’autoridade:
Pela energia solene
Uma esperança eternal
Monta à tua maturidade!
Estes dias pintam vazios
Perdidos ao universo
Onde raízes avidas
Trabalhando desertos.
A substância cabeluda
Nas penumbras eleita
Nem dita para jamais
até entranhas do mundo,
De perseguiu água profunda
Solicita que cumpre.
Perdidos ao universo
Onde raízes avidas
Trabalhando desertos.
A substância cabeluda
Nas penumbras eleita
Nem dita para jamais
até entranhas do mundo,
De perseguiu água profunda
Solicita que cumpre.
Paciência, paciência,
Paciência nesse azul!
Cada átomo silêncio
Chance dum fruto amaduro!
Será uma feliz surpresa:
Uma pomba, a brisa,
estremecer mais suave,
Uma mulher se apoia,
Indo tombar esta chuva
Onde comoveu joelhos!
Paciência nesse azul!
Cada átomo silêncio
Chance dum fruto amaduro!
Será uma feliz surpresa:
Uma pomba, a brisa,
estremecer mais suave,
Uma mulher se apoia,
Indo tombar esta chuva
Onde comoveu joelhos!
Que um povo presente derrube,
Palma! …. Irresistível!
No pó que ela se vibrar
Sobre os frutos do firmamento!
Tu não passas perdida horas
Si ligeira tu habitas
Após belos abandonos;
Igual a ela que pensa
E de que alma se gastou
Se incrementar teus dons!
Palma! …. Irresistível!
No pó que ela se vibrar
Sobre os frutos do firmamento!
Tu não passas perdida horas
Si ligeira tu habitas
Após belos abandonos;
Igual a ela que pensa
E de que alma se gastou
Se incrementar teus dons!
TRAD. ERIC PONTY
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