Pesquisar este blog

sábado, junho 10, 2017

albatrozes - Charles Baudelaire - Tradução Eric Ponty



Às vezes, ao esporte, os homens equipes vadiar
Colocam-se os grandes albatrozes do profundo,
Os companheiros indolentes seu cruzeiro
Quão através da amarga vastidão, eles varrem.

Pouco pescaram a bordo esses reis frescos
Quando impotentes em pisos tão destreinados,
Lastimosos caem suas enormes asas brancas
Trate-os seus lados quão reboques à deriva.

Quão de cômico, quão de feio e tão manso
Aparece esse aumento das neves celestiais!
Um, com o cachimbo, provoca o bico dourado,
Um, mancando, zomba aleijado enquanto ele vai.

O poeta, como este monarca destas nuvens,
Desprezando os arqueiros, monta a tempestade.
Mas, encalhado na terra para multidões,
Grandes asas do gigante balançam sua marcha.
Charles Baudelaire – Tradução Eric Ponty

As Tristezas da lua - Charles Baudelaire – Tradução Eric Ponty



A lua mais indolentemente sonha até a noite
Que uma mulher justa no sofá em um repouso.
Acariciando, com uma mão distraída e leve,
Antes de dormir, havendo contorno do peito.

Sobre sua avalanche feita de seda debaixo,
Morrendo, ela respira dum longo suspiro;
E observa as visões alvas passadas por ela,
Que se elevam quão flores para o céu azul.

Quando, às vezes, envolveu languidez profunda,
Terra, ela deixa cair fluxo furtivo de lágrimas,
Algum poeta piedoso, inimigo do sono,

Tomando em sua mão oca de lágrima da neve
De onde lâmpadas de íris e de opala começam,
E abrigar do Sol, no fundo do coração.
Charles Baudelaire – Tradução Eric Ponty

THE LOVER FOR SHAMEFASTNESS HIDETH HIS DESIRE WITHIN HIS FAITHFUL HEART - SIR THOMAS WYATT (1503-1542) – Tradução Eric Ponty

Amor durável meu anexim eu acolho,
No meu cerne nutrirá residência,
Meu rosto, preme falsa pretensão,
E há arraiais expondo sua bandeira.
Ela, que aprendeu a me amar e sofrer,
Quer minha confiança e desleixo luxúria
Preso ao achaque, vergonha e respeito,
Com a sua resistência, tem desagrado.
Com o amor à floresta cerne, ele foge,
Deixando sua empresa com a dor e choro,
E ali ele se abriga, e não se aparece.
Posso fazer, quando meu mestre temer,
Mas no campo com ele a viver, morrer?
Pois é boa a vida, termina fielmente.
 Tradução Eric Ponty

terça-feira, junho 06, 2017

CONSCIÊNCIA - Manolis – Tradução Eric Ponty



Falecem olhos serenos

Oscilação veloz dos olhos

Cortinas cremosas coradas pelo sol

Calor leve em sua mente

Corpo quase refrescante

No grito da água

Em algum lugar no submundo

Pedras e dunas de areia

Costa encharcada de lamúrias

O viajador sem chapéu

E um sol no raio distante

Rindo detrás das nuvens

Nada jaz para sempre

Manchas

Ausência

Última

Respiração
Manolis – Tradução Eric Ponty