À Carine
Eu respiro no
espaço em que respiras ;
Tu sabes, meu amor, ah não, não esvais ;
Porque ficar aqui, se cruz me deixas?
Porque viver aqui, se tu te fartas?
Tu sabes, meu amor, ah não, não esvais ;
Porque ficar aqui, se cruz me deixas?
Porque viver aqui, se tu te fartas?
De que serve viver,
sendo-lhe a sombra
Desse anjo, que de nós fugiu nos cria?
Que serve viver, num céu fez tristonho
Sendo-se a noite insalubre sombria?
Desse anjo, que de nós fugiu nos cria?
Que serve viver, num céu fez tristonho
Sendo-se a noite insalubre sombria?
Eu sou dor
silvestre, que te recebe
Do mês de Abril o alento dessa essência,
Mas, se foges de mim, nada mais resta.
Do mês de Abril o alento dessa essência,
Mas, se foges de mim, nada mais resta.
Ver-te, pérolas «
meu único ensejo;
Tudo me leva, querida, em tua ausência.
Se queres que eu aqui descenda adejo.
Tudo me leva, querida, em tua ausência.
Se queres que eu aqui descenda adejo.
Eric Ponty
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