Albatroz
Muitas
vezes, divertidos si, homens navio
Pegam as
grandes aves mares, albatrozes,
Corréus tão
preguiçosos da viagem, que seguem
O navio que
desliza através golfos amargos.
Dificilmente
podiam tê-los convés navio,
Que reis
tese do céu, inábil e vexado,
Lastimosos
deixam seu grão asas brancas
Sujarem como
remos que ao lado deles.
Viajante
alado, quão fraco folga se torna!
Quem era tarde
tão bela, quão bufo e feio!
Alguém brinca
seu bico com ferro em brasa,
Outro imita,
mancando, andar tão aleijado!
Poeta é quão
do príncipe destas nuvens,
Assombra a
tempestade e sorrir ao arqueiro;
Exilado na
terra entre as pessoas gritando,
Suas asas gigantes
só pintam perder.
Há Uma
Passante
Em torno ensurdecedor
ruído da rua,
Roupa luto,
retrata angústia majestosa,
Toque com
mão, só ergueu bainha vestido,
Mulher grandiosa
passa com pés inquietos.
Ágil e
nobre, com suas pernas estátuas
Ah, quão bebia,
comoção como dum ser tão insano,
Seu olhar, céu
bruno, donde brota o furacão,
Lá estava a
doçura dotes e alegria destrói.
Um clarão -
Então da noite ... Encanto fugaz!
Donde Olhar
me levou a viver outra vez,
Não vou
vê-la outra vez até vida é sobre!
Outro lugar,
além .... Tarde, talvez jamais,
Porque não
sei onde, nem tu, onde eu vou,
Ó tu que teria
amado, ô tu que só sabes!
Charles
Baudelaire – Tradução Eric Ponty
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