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sexta-feira, outubro 05, 2012

Poema em prosa - Éric Ponty



Só manhã adere à preleção duma ave terrestre, despindo aragens das fuligens perpassam a serra lenheira. Quiçá pássaro sonhe tempestades, leia bibliotecas nunca adentrou na vigília. Que sabemo-lo ao certo? As aves despidas esvaem em tempestades turgidas de manhãs. Silente consciência ser pássaro meditam outros amanheceres, não, sabemos, se esta manhã ou destas noites. Pássaros migram por caminhos, mas, nunca invadem o rumo do ninho. Não estão presos ás árvores, são raízes primevas desfazem-se desenhos alhures das cavernas. Por não saber donde ficar, procuram árvores ou estátuas. Ficam dormentes quando apercebem-lhe o crepúsculo do dilúculo.
Eric Ponty

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